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“Se os jovens só verem histórias que se passam em outros lugares, talvez pensem que as histórias legais só estão lá”, diz Rodrigo Keller na 51ª Feira do Livro de Pelotas

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • 12 de nov.
  • 2 min de leitura

O autor veio a Pelotas através da parceria da Câmara Pelotense do Livro com o Sesc/RS


Foto: Edu Rickes
Foto: Edu Rickes

A tarde desta terça-feira (11) foi marcada por encantamento e aprendizado na 51ª Feira do Livro de Pelotas, com o Encontro com o Escritor Rodrigo Keller, fundador das editoras Edibook e Editora Gaúcha, e referência na literatura infantojuvenil do Rio Grande do Sul. O autor, que veio a Pelotas através da parceria da Câmara Pelotense do Livro com o Sesc/RS, apresentou suas obras e falou sobre a importância de valorizar as tradições e o modo de vida gaúcho, em um bate-papo descontraído com o público na Tenda Cultural, que foi preenchido pelas crianças e estudantes das escolas que visitavam o evento.


Entre uma história e outra, o momento também contou com apresentações musicais, tornando a tarde ainda mais envolvente para o público infantil. Com linguagem leve e interativa, Keller compartilhou com os pequenos leitores o processo de criação de suas obras e o propósito de retratar nas páginas dos livros as paisagens, costumes, expressões e o folclore do Rio Grande do Sul, traduzindo a identidade gaúcha de forma compreensível e divertida.


“Eu tô aqui na 51ª Feira do Livro de Pelotas pra falar com os alunos, a comunidade em geral, sobre meu trabalho como escritor. A gente tem vários livros que trazem a nossa cultura, nossa forma de falar, de vestir, as comidas, a parte folclórica e também a cultura em geral de todo o gaúcho, traduzidos em livros para o público infantojuvenil”, contou Keller.


O autor destacou ainda a importância de as crianças conhecerem e se reconhecerem nas histórias que leem.


“Se os jovens só verem histórias que se passam em outros lugares, talvez pensem que as histórias legais só estão lá. Mas tem tanta história bacana em cada município, pessoas e tradições. As crianças precisam ver as histórias locais e valorizar a própria cultura. Esse é um pouco o trabalho que a gente faz na Editora Gaúcha, trazer as nossas histórias, do nosso jeito, pros livros”, diz.


O encontro foi um dos momentos de maior interação da tarde e reforçou o papel da Feira do Livro como espaço de formação de leitores e valorização da cultura regional.

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