“Feiras como essa deveriam acontecer em todo o país”, diz Pablo Zorzi na 51ª Feira do Livro de Pelotas
- Jean Pierre Knepper
- 17 de nov.
- 2 min de leitura
O escritor catarinense esteve em Pelotas no sábado (15)

A Feira do Livro de Pelotas montada na praça, aberta ao público e recheada de atrações gratuitas, impressionou o escritor catarinense Pablo Zorzi, que esteve em Pelotas no sábado (15), para participar de mais uma edição do Encontro com o Escritor, promovido através da parceria da Câmara Pelotense do Livro e o Sesc/RS.
“É a primeira feira que venho no Rio Grande do Sul e impressiona muito, afinal são 51 anos, é um evento consolidado e, ainda, realizada na praça, no centro da cidade, completamente aberta ao público, isso é impressionante. Tem que tirar o chapéu para Pelotas. Feiras como essa deveriam acontecer em todo o país”, declarou o autor de obras como “O Homem de Palha” e “Colheita dos Ossos” e que agora passa a integrar o time de autores da Companhia das Letras, a mais prestigiada editora brasileira.
O farmacêutico que virou referência na literatura de suspense
Natural e morador de Chapecó (SC), Zorzi, que é farmacêutico, conta que a literatura tornou-se profissão quase por acaso. “Aos 25 anos eu trabalhava meio período, tinha bastante tempo livre e a cabeça cheia de ideias, então resolvi começar a escrever porque sempre fui um leitor ávido desde a infância”, contou.
Tendo como principal referência o escritor norueguês, Jo Nesbo – autor de títulos como “Boneco de Neve”, “O Morcego” e “Garganta Vermelha” -, Zorzi decidiu investir nas histórias de suspense policial com ingredientes de terror e logo no segundo livro, “O Homem de Palha” recebeu o Prêmio Rubem Fonseca na categoria de romance policial.
A partir daí passou a receber mais atenção do público e da crítica especializada a ponto de, hoje, ser citado como um dos principais nomes do gênero no Brasil.
“O romance policial nunca vai ser um gênero hypado, ou seja, que vai vender tipo água, mas é um gênero de cauda longa, que vai vender sempre igual. Eu sempre disse, quando comecei a escrever, que tinha aspiração de ser autor ou da Record ou da Companhia das Letras. E o meu primeiro livro saiu pela Record, então uma das aspirações saiu logo do começo e, agora, agora a Companhia das Letras, então acho que eu zerei o game”, comentou.





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