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Registro de viagens, thriller policial e biografia são lançados na primeira noite de autógrafos de autores locais na Feira do Livro de Pelotas

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • 31 de out.
  • 3 min de leitura

Primeira noite de autógrafos destaca a diversidade literária


Por Assessoria de Imprensa

Foto: Edu Rickes
Foto: Edu Rickes

A primeira noite de autógrafos da 51ª Feira do Livro de Pelotas, realizada nesta quinta-feira (30), deu início à programação literária com um tom eclético e repleto de olhares distintos sobre o mundo. O público que passou pela Tenda Cultural pôde acompanhar o lançamento de três obras de autores locais: o registro de viagem Eu na Índia, de Nara Müller; o thriller político Crime no Palácio Piratini 2, de Nery Porto Fabres; e a biografia Eduardo Leite – liderança, coragem e transformação, do jornalista Eduardo Torres.


Autora de quatro participações consecutivas na Feira, Nara Müller celebrou a oportunidade de voltar à Praça Coronel Pedro Osório com uma nova obra.


“Estou já pela quarta vez aqui na Feira do Livro de Pelotas, nesse caso, 2025. Hoje é o dia da abertura da Feira e tem vários autores aqui fazendo suas sessões de autógrafos. O meu livro lançamento é Eu na Índia, que relata minhas 14 viagens a esse país multicultural, com 40 eventos que eu registrei e mais de 140 aprendizagens vivenciadas por mim”, contou Nara, que reuniu suas experiências pessoais, espirituais e culturais em um livro que combina narrativa de viagem e reflexão.

Enquanto isso, Nery Porto Fabres apresentou a sequência de sua série político-policial, Crime no Palácio Piratini 2, um thriller que mistura bastidores da política gaúcha, investigações criminais e críticas sociais. O autor, advogado especialista em direito penal, explica que a trama parte de sua vivência profissional e propõe uma reflexão sobre poder, corrupção e ética.


“Em Crime no Palácio Piratini, eu abordo a política gaúcha da raiz, mostrando como os partidos constroem relações que às vezes prejudicam o povo, com a oposição enfraquecida e a mídia alinhada ao poder. Eu quis mostrar o que acontece quando a política perde o debate e ganha a violência, quando tanto a extrema-direita quanto a esquerda passam a agir sem diálogo”, afirmou.

Fechando a noite, o jornalista Eduardo Torres apresentou a biografia Eduardo Leite - Liderança, Coragem e Transformação, sua terceira obra publicada. Morando em Pelotas desde 2009, Torres é conhecido pela atuação no jornalismo esportivo, mas conta ter decidido explorar o campo político e biográfico durante a pandemia, ao revisitar seus arquivos e reportagens sobre o ex-prefeito de Pelotas e atual governador do Estado do Rio Grande do Sul.


“O livro acabou surgindo como um passatempo na reta final da pandemia. Eu comecei a escrever sobre o que o Eduardo Leite fez como prefeito de Pelotas, acompanhando muito de perto pela Rádio Universidade. Depois, fui cruzando essas informações com o período em que ele se tornou governador”, explicou.

A obra, autorizada pelo biografado, traça um panorama de 13 capítulos que percorrem desde a infância e juventude de Eduardo Leite até sua trajetória política, passando pela prefeitura de Pelotas, a primeira gestão estadual e a reeleição inédita em 2022.


Próximas sessões

A próxima sessão de autógrafos com autores locais da 51ª Feira do Livro de Pelotas, segue no sábado, 1º de novembro, a partir das 18h, reunindo mais cinco autores locais. Desta vez, sobem à mesa Aline Andersson, com O Diário de uma Assassina; Janice Barth, com Histórias Avulsas: Contos Reais, Contos Fantásticos; Ronaldo Campello, com Das Coisas Novas que Aprendi; Patricia Ziani Benites, com Crônicas da Existência – Volume I; e Luis Monteiro Mendonça, com Humanidade.

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