Histórias e poesias sobre amor, resiliência e superação marcam a segunda noite de lançamento de autores locais

A segunda noite de autógrafos de autores locais e regionais aconteceu no sábado (1)

Fotos: Edu Rickes

A segunda noite de autógrafos de autores locais e regionais da 51ª Feira do Livro de Pelotas, no sábado (1), reuniu autores de Pelotas, Bagé e Porto Alegre, que apresentaram ao público obras dedicadas ao amor e a capacidade de resiliência e superação frente a momentos cruciais.

A escritora Janice Barth, de Porto Alegre, lançou "Histórias Avulsas", um livro de contos no qual a natureza humana é o tema principal. "É um livro que fala um pouquinho da natureza humana, das vicissitudes, das nossas ansiedades de uma maneira real e de uma maneira mais sonhadora, onírica e fantástica", explica.

"Humanidade" é o quarto livro do poeta Luís Monteiro Mendonça de Bagé e fecha a trilogia poética do autor que inclui, ainda, as obras "Fêmina" e "Amistad", que abordam as temáticas da sensibilidade feminina e da amizade, respectivamente. "Humanidade é uma homenagem ao povo gaúcho. Pela resiliência, resistência, humanidade e solidariedade demonstradas no ano passado, um ano muito difícil para o nosso povo. Nesta obra eu apresento poesias de estilo mais modernista", diz.

O autor pelotense Ronaldo Campello lançou "Das coisas novas que aprendi" uma coletânea de contos passados em dos períodos mais sombrios da história recente: a pandemia de Covid-19. "Esse livro faz uma passagem por um período muito assustador que passamos. Um momento em que muita gente ficou reclusa e, eu nessa reclusão, trabalhando, sou professor, pai do Arthur, marido da Marta, nesse momento em que a gente estava trabalhando em nossa prisão domiciliar, tive essa necessidade de por isso para fora na forma de histórias", explica.

Fechando a noite foi lançado o romance "Diário de uma assassina" de Aline Anderson. "É uma obra que mergulha nas complexidades do amor, da dor e das sombras da alma humana", comenta.