Autores celebram suas obras em sessão de autógrafos na 51ª Feira do Livro de Pelotas

O encontro proporcionou ao público a oportunidade de conhecer de perto obras que abordam temas diversos, da literatura infantil à fantasia, da educação à memória histórica

Foto: Edu Rickes

Na tarde de terça-feira (11), a Tenda de Autógrafos da 51ª Feira do Livro de Pelotas recebeu mais um momento de encontro com autores regionais, reunindo nomes que compartilham da paixão pela escrita e da valorização da cultura local. O encontro proporcionou ao público a oportunidade de conhecer de perto obras que abordam temas diversos, da literatura infantil à fantasia, da educação à memória histórica.

Entre os destaques da sessão, Elizabeth Beatriz Saraiva apresentou Histórias da Tia Avó, livro infantojuvenil que busca despertar a curiosidade e o gosto pela leitura nas crianças. “É um pequeno livro de histórias com o intuito de colocar uma semente, uma semente de cultura”, explicou a autora. “Ao final de cada história há uma máxima e um vocabulário, para enriquecer o aprendizado e o repertório das crianças.”

Já Ary da Costa Torres autografou Motivação em sala de aula: a energia do aprender, sua primeira obra, inspirada em sua dissertação de mestrado. O livro investiga o comportamento dos alunos e o papel do professor na construção de uma aprendizagem significativa. “Pra gente que é autor inicial, é uma grande satisfação ter essa oportunidade. A obra é voltada principalmente para professores, mas também ajuda os alunos a se auto-motivarem em sala de aula”, destacou o autor.

De Santa Maria, o escritor Dilson Vargas trouxe dois lançamentos: A deusa de um povo e Bando sem marca, livros que se passam em um mesmo universo fantástico criado por ele. “Misturo fantasia com crítica social. As histórias acontecem no planeta Kandarim, em tempos diferentes, mas cada uma pode ser lida de forma independente”, contou o autor, que celebra dez anos de carreira com a nova edição ampliada de Bando sem marca.

Encerrando a tarde de autógrafos, Milton Martins, secretário da Defesa Civil de Pelotas, apresentou sua obra Fatos, memórias e causos de um guri homem, obra que registra memórias pessoais e coletivas, transitando entre a biografia e o diário. “Comecei esse projeto em 2018 para contar um pouco da minha trajetória e da militância política. Durante a pandemia, acabei escrevendo outro livro, um diário desse período, para registrar nossa história e não deixar que ela se perca”, relatou.

A sessão evidenciou o papel da Feira do Livro de Pelotas como um espaço plural, que acolhe escritores de diferentes origens e trajetórias, fortalecendo a produção literária do Rio Grande do Sul e aproximando o público das histórias e vozes da região.