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Estados Unidos abrem investigação contra o Brasil por práticas comerciais desleais

  • deborasaraivajv
  • 16 de jul.
  • 2 min de leitura
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Washington, D.C. – O governo dos Estados Unidos, por meio do Escritório do Representante de Comércio (USTR), anunciou a abertura de uma investigação formal contra o Brasil, sob a justificativa de que o país adota práticas comerciais desleais em diversos setores. A medida foi determinada diretamente pelo ex-presidente Donald Trump, seguindo os mecanismos previstos na chamada Seção 301 da legislação comercial norte-americana.


A Seção 301 autoriza os Estados Unidos a investigar e aplicar sanções a países cujas políticas sejam consideradas prejudiciais aos interesses comerciais americanos. Trata-se do mesmo instrumento utilizado durante a guerra comercial com a China.


Setores sob suspeita


Segundo o USTR, a investigação envolve práticas supostamente irregulares ou discriminatórias em áreas como:


Comércio digital – Barreiras regulatórias que afetariam gigantes de tecnologia dos EUA;

Tarifas de importação – Alíquotas elevadas sobre produtos norte-americanos;

Propriedade intelectual – Falhas na proteção de patentes, marcas e direitos autorais;

Combate à corrupção – Falta de mecanismos efetivos para garantir transparência e integridade;

Mercado de etanol – Restrições ao acesso do etanol dos EUA no Brasil;

Desmatamento ilegal – Críticas à política ambiental brasileira, com impacto competitivo.


De acordo com analistas internacionais, a inclusão do desmatamento como fator desleal sinaliza uma ampliação da pauta comercial para temas ambientais, tendência que tem se intensificado no comércio global.


Riscos e possíveis sanções


Caso o governo norte-americano conclua que o Brasil adota práticas injustas, o país poderá ser alvo de tarifas adicionais sobre exportações brasileiras, especialmente em setores como agronegócio, biocombustíveis e tecnologia. Há também risco de restrições de acesso ao mercado dos EUA, afetando diretamente as exportações nacionais. O episódio ocorre em meio a um momento sensível das relações comerciais internacionais, com crescente disputa por mercados e maior ênfase em temas ambientais e tecnológicos.


Governo brasileiro monitora situação


O Itamaraty acompanha de perto o inquérito e avalia que a decisão americana pode ter motivações mais políticas do que técnicas, especialmente em um contexto pré-eleitoral nos Estados Unidos. A depender do desfecho, o Brasil poderá recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar possíveis sanções unilaterais.


Fonte: CNN Brasil

Foto: Reprodução

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