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Eduardo Leite afirma que 'papel do estado não é matar' e diz que não irá a reunião com governadores

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

Motivo seria incompatibilidade de agenda do governador


Por G1/RS

Foto: Mauricio Tonetto/Secom
Foto: Mauricio Tonetto/Secom

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), desistiu de ir ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30) para uma reunião com outros estados que deve discutir a "integração de estratégias de combate ao crime organizado e fortalecimento de cooperação".


"Uma operação que resulte em mais de uma centena de mortes... O papel do estado não é matar ou exterminar. Agora, é claro, se há uma resistência à prisão, se há enfrentamento à polícia, acaba resultando nessas situações absolutamente indesejadas", disse o governador.

Na quarta-feira (29), o governador do RS ofereceu apoio das forças de segurança gaúchas ao governo do Rio de Janeiro. O gesto aconteceu por telefone um dia após a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha contra o CV, a mais letal da história do RJ, com mais de 120 mortos.


Ausência em comitiva

A comitiva de governadores de direita está prevista para ser recepcionada por Cláudio Castro (PL) no Palácio Guanabara nesta quinta-feira (30), às 16h. Segundo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a intenção é demonstrar apoio ao governador do Rio e às forças de segurança do estado.


De acordo com a assessoria de comunicação de Leite, "não foi possível viabilizar logística para a viagem que compatibilizasse os compromissos que já estavam previstos aqui no estado".


Entre os governadores, há uma expectativa de discussão sobre um possível intercâmbio de recursos entre os estados.


Leite defendeu que haja integração de órgãos que tratem de segurança pública e mencionou que, no RS, há reuniões mensais com PF, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Tribunal de Justiça e Ministério Público (MP) para avaliar indicadores de violência e planejar ações de forma integrada. Para ele, esse esforço ajudou "a reduzir fortemente a criminalidade no estado".


"Eu entendo que o Brasil precisa disso nacionalmente. Promoção de integração a partir de uma rotina de encontros, de um ambiente de confiança que tem que ser liderado pelo próprio presidente da república", disse.

De acordo com a nota emitida pelo governo do RS, Leite conversou também com o governador de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL), sobre a "possibilidade de uma reunião presencial dos governadores do Sul e Sudeste", e que está tentando ajustar sua agenda para participar do encontro.

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