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Bolsonaro aparece na portaria da PF, onde está preso, após visita de Michelle

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • 24 de nov.
  • 2 min de leitura

Bolsonaro está detido desde as primeiras horas da manhã de sábado, após a Polícia Federal apontar risco de fuga


Por G1

Foto: Reprodução TV Globo
Foto: Reprodução TV Globo

Imagens registradas na tarde deste domingo (23) mostram o ex-presidente Jair Bolsonaro dentro da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, momentos depois de receber a visita da ex-primeira-dama Michelle .


Michelle chegou ao prédio por volta das 14h, acompanhada de assessores. Ela entrou sem falar com a imprensa e permaneceu no local por cerca de 40 minutos.


Bolsonaro está detido desde as primeiras horas da manhã de sábado, após a Polícia Federal apontar risco de fuga, violação da tornozeleira eletrônica e tentativa de usar aglomeração de apoiadores — convocada pelo senador Flávio Bolsonaro — para dificultar a fiscalização das medidas cautelares.


O ex-presidente permanece em uma sala especial na sede da PF, com cerca de 12 m², cama, banheiro, TV e ar-condicionado, onde deve ficar até decisão definitiva sobre o local de cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, após o trânsito em julgado esperado para a próxima semana.


Condições de saúde

Bolsonaro está clinicamente estável e passou a noite sem intercorrências na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, segundo boletim médico deste domingo.


O documento é assinado por médicos do presidente: Cláudio Birolini, cirurgião-geral, e Leandro Echenique, que visitaram Bolsonaro na prisão.


De acordo com o boletim, Bolsonaro relatou ter apresentado, na noite de sexta-feira (21), um episódio de confusão mental e alucinações. Os médicos afirmam que o quadro pode ter sido provocado pela pregabalina, medicamento prescrito por outro profissional da equipe.


O próprio Bolsonaro alegou, em audiência de custódia à Justiça, confusão mental e alucinação, o que o teria levado a avariar, com um equipamento de solda, a tornozeleira eletrônica que usava em sua prisão domiciliar.


Segundo o documento médico, a pregabalina tem interação relevante com remédios que o ex-presidente já usa regularmente para crises de soluços — clorpromazina e gabapentina. A associação pode causar efeitos colaterais como confusão mental, desorientação, sedação, alterações de equilíbrio, alucinações e prejuízo cognitivo.


Pedido de prisão humanitária

A defesa do ex-presidente que o STF conceda prisão domiciliar humanitária ao ex-mandatário, que está detido preventivamente na sede da Polícia Federal em Brasília.

O conceito de prisão humanitária em casa significa que a defesa do ex-presidente entende que, por razões de saúde e de idade, ele merece ficar em casa, e não cela.


No documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, os advogados afirmam que “inexiste risco de fuga” e que violação da tornozeleira eletrônica teria relação com um quadro de confusão mental, provocado — segundo eles — por medicamentos ingeridos por Bolsonaro durante o feriado.

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