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Assembleia Legislativa aprova reajuste de 6,27% para professores da rede estadual

  • luizfernandokopper
  • 19 de fev.
  • 2 min de leitura

Os deputados estaduais aprovaram, nesta terça-feira (18), o reajuste salarial de 6,27% para os professores da rede pública estadual. O projeto, enviado pelo governador Eduardo Leite, recebeu 49 votos favoráveis e nenhum contrário. O percentual corresponde ao mesmo aumento aplicado pelo governo federal ao piso nacional do magistério.


O reajuste será concedido integralmente a 85% dos professores, abrangendo quase todos os docentes em atividade e 75% dos aposentados. Para o restante dos inativos, o valor será compensado na parcela de irredutibilidade, que inclui vantagens por tempo de serviço e adicionais extintos na reforma do plano de carreira de 2020.


A correção será paga na folha suplementar de março, com efeito retroativo a janeiro. Com a medida, o salário mínimo para um professor com carga horária de 40 horas semanais passará a ser de R$ 4.867,77, um aumento de cerca de R$ 300. O impacto nas contas do Estado é estimado em R$ 437 milhões anuais.


Durante a votação, professores e servidores ligados ao Cpers-Sindicato ocuparam as galerias da Assembleia, reivindicando maior valorização da categoria. A oposição tentou aprovar uma emenda garantindo o reajuste integral a todos os aposentados e aos servidores de escola, mas a proposta foi derrubada pelos parlamentares da base governista.


O líder do PT, deputado Miguel Rossetto, criticou a decisão, alegando que o Estado tem condições financeiras para ampliar a correção e valorizar todos os profissionais da educação. Já o líder do governo, Frederico Antunes (PP), destacou que, diferentemente de gestões anteriores, o Estado atualmente cumpre o piso sem a necessidade de complementação salarial.


Após três horas de debate, o texto foi aprovado às 17h15 e segue para sanção do governador Eduardo Leite, que comemorou a decisão em suas redes sociais, "Vamos trabalhar sempre por mais, respeitando a responsabilidade fiscal para que o Estado nunca mais volte a atrasar salários."


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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