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Vereador Michel Promove registra Boletim de Ocorrência após sofrer ofensas racistas em Audiência Pública

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • 5 de nov.
  • 2 min de leitura

A audiência pública aconteceu na noite de terça-feira (4), na Câmara de Vereadores de Pelotas


Com informações O Bairrista Pelotas

Foto: Reprodução Redes Sociais
Foto: Reprodução Redes Sociais

O vereador Michel Promove (Progressistas) realizou uma denúncia através de suas redes sociais, onde afirma ter sido alvo de agressões verbais durante uma audiência pública realizada na noite de terça-feira (4), na Câmara de Vereadores de Pelotas. O caso gerou boletim de ocorrência na polícia.


Proposto pela Comissão de Bem-Estar Animal, o encontro discutiu recursos e projetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) destinados à causa animal, mas acabou marcado por uma confusão no plenário do Legislativo Municipal, o que gerou grande repercussão.


"Hoje [terça-feira] tinha uma audiência pública para tratar do orçamento e da causa animal e eu fui para poder defender as minhas posições. A causa animal é uma causa importante, de saúde publica do nosso município, mas eu quis ir lá para dizer que eu não estava contra a causa animal, mas que eu fui eleito e tenho outras prioridades, isso é normal. [...] Eu fui atacado de forma covarde, chamado de ladrão, de preto sujeira, de bosta, uma série de coisas ofensivas e no meu entendimento até racista", disse o parlamentar em um vídeo nas redes sociais.


A Secretaria Municipal de Igualdade Racial emitiu uma nota repudiando o caso. "A Secretaria tem entre suas funções a construção de políticas públicas para a educação antirracista e o combate ao racismo, inclusive prestando acolhimento e orientações às vítimas desta violência. Nesta seara, é indispensável a conscientização das vítimas para que haja o registro formal do fato em uma delegacia de polícia, medida imediatamente adotada pelo vereador Michel. O boletim de ocorrência é um elemento fundamental para que as medidas legais possam ser aplicadas contra os agressores, levando o caso à Justiça", diz.

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