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Trump anuncia tarifas de 50% sobre produtos brasileiros

  • deborasaraivajv
  • 10 de jul.
  • 2 min de leitura
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Trump anuncia tarifas de 50% sobre produtos brasileiros

Após cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disparou uma ofensiva comercial contra o Brasil.


Segundo comunicados desta quarta-feira (9 de julho de 2025), Trump decretou a imposição de tarifas de 50% sobre todas as importações provenientes do Brasil, que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto de 2025 . A justificativa oficial, expressa em carta ao presidente Lula e replicada nas redes sociais do ex-presidente, menciona a suposta "caça às bruxas" movida contra Jair Bolsonaro, além de críticas diretas à postura geopolítica brasileira e restrições à liberdade de expressão .

Trump qualificou a investigação contra Bolsonaro como "uma caça às bruxas que deveria terminar imediatamente" e acusou o governo Lula de exercer censura contra plataformas norte-americanas de mídia social .


Escalada tarifária: A tarifa brasileira foi elevada de 10% para 50%, enquadrando-se na ampla política adotada por Trump, que incluiu também setores como cobre, semicondutores, fármacos, aço e automóveis .


Investigação Seção 301: Paralelamente, Trump ordenou a USTR (United States Trade Representative) a abrir investigação por práticas comerciais injustas segundo a seção 301 da Lei de Comércio de 1974 .


Reação nos mercados: O anúncio provocou forte queda do real, pressão sobre ativos brasileiros e renovou debates sobre a instabilidade das parcerias comerciais do país .

Repercussão no Brasil


Posicionamento de Lula: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou as ameaças, afirmando que “somos uma nação soberana, não queremos um imperador” e descartou aceitar interferências, reafirmando a independência das instituições brasileiras .


Reações oficiais e possíveis retaliações: Um encontro de emergência foi convocado, envolvendo Lula, seu vice, o ministro da Fazenda e diplomatas, para avaliar respostas legais e econômicas, inclusive a possibilidade de recorrer à OMC .


Foto: reprodução

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