
A Receita Federal informou nesta quinta-feira (27) que apreendeu R$ 1,1 bilhão em produtos eletrônicos e cigarros eletrônicos, os chamados “vapes”, ao longo de 2024. O valor representa um aumento de 57% em relação a 2023, quando foram confiscados R$ 698 milhões em mercadorias dessa categoria.
Os dados do Fisco mostram que as apreensões de produtos eletrônicos saltaram de R$ 636 milhões, em 2023, para R$ 920 milhões, neste ano. Já os “vapes” tiveram um aumento ainda mais expressivo, passando de R$ 62 milhões para R$ 179 milhões.
Somente em uma operação no Porto de Santos (SP), foram recolhidas mais de meio milhão de unidades desses dispositivos, cuja comercialização é proibida no Brasil desde 2009, conforme resolução da Anvisa.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou que o órgão também realizou operações na capital paulista, onde, mesmo após apreensões e suspensão de CNPJs, os produtos voltavam a ser vendidos dias depois. Para coibir essa prática, a Receita implementou uma nova medida neste ano, encaminhando às prefeituras a lista de empresas com CNPJ suspenso por contrabando, para que os municípios adotem providências contra a reabertura desses estabelecimentos.
Barreirinhas ressaltou que o contrabando e o descaminho são crimes com penas mais severas do que o furto e que essas atividades ilícitas financiam outras práticas criminosas, como tráfico de drogas, de pessoas e roubo de cargas. A Receita Federal segue intensificando as ações para combater essas atividades no país.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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