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Polícia Civil prende suspeitos de golpe dos nudes que usavam nome de delegado no RS

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta terça-feira (25), a segunda fase de uma operação contra um grupo criminoso que aplicava o golpe dos nudes e utilizava o nome do chefe da corporação, delegado Fernando Sodré, para extorquir vítimas.


No início do ano passado, um jovem de 22 anos, morador do interior do estado, foi coagido a pagar cerca de R$ 50 mil após ser ameaçado de prisão pelos golpistas. A quadrilha simulou uma acusação de pedofilia, forjou a morte de uma suposta vítima e chegou a enviar um falso mandado de prisão para convencê-lo a realizar depósitos sucessivos.


Nesta etapa da investigação, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Canoas, além de diligências na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan). Segundo a delegada Luciane Bertoletti, responsável pelo caso, os suspeitos detidos nesta fase são intermediários que movimentavam o dinheiro extorquido.


Em setembro do ano passado, a primeira fase da operação já havia resultado na prisão de seis pessoas envolvidas no esquema. A polícia acredita que o grupo tenha feito outras vítimas, considerando os altos valores transferidos para as contas dos investigados.


O delegado Fernando Sodré destacou a ousadia dos criminosos ao usarem sua identidade para aplicar os golpes. "Além de intimidar e extorquir uma pessoa, ainda usaram a foto do chefe da Polícia Civil", afirmou. Ele reforçou a importância de que vítimas denunciem, evitando que novos casos ocorram.


A Polícia Civil segue investigando outras ramificações da quadrilha e alertou que muitos alvos desse tipo de crime acabam cedendo por medo de exposição. "Já tivemos casos de vítimas que pagaram valores ainda mais altos, de até R$ 200 mil, para evitar constrangimentos", destacou Sodré.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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