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PIB fica estável e cresce 0,1% no 3º trimestre, diz IBGE

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Atividade econômica do país cresceu 0,1%, o que indica uma leve perda de ritmo em relação ao segundo trimestre de 2025


Informações de G1

Foto: Reprodução / Pixapay
Foto: Reprodução / Pixapay

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil variou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (4). Em valores correntes, a economia movimentou R$ 3,2 trilhões.


O desempenho indica uma leve perda de ritmo em relação ao segundo trimestre, quando a economia avançou 0,3% e já mostrava sinais de desaceleração. O resultado também ficou ligeiramente abaixo das projeções de mercado, que estimavam avanço de 0,2%. Em relação ao mesmo período de 2024, o PIB cresceu 1,8%.


No recorte setorial, na comparação com o trimestre anterior, a Agropecuária (0,4%) e a Indústria (0,8%) registraram altas moderadas, enquanto os Serviços (0,1%) ficaram praticamente estáveis.


Após registrar recorde no trimestre anterior, o Consumo das Famílias reduziu o ritmo de crescimento, variando também 0,1%.


Ao todo, a economia somou R$ 3,2 trilhões no terceiro trimestre de 2025 — sendo R$ 2,8 trilhões do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 449,3 bilhões dos Impostos sobre Produtos líquidos de subsídios.


Principais destaques do PIB no 3º trimestre

  • Serviços: 0,1%

  • Indústria: 0,8%

  • Agropecuária: 0,4%

  • Consumo das famílias: 0,1%

  • Consumo do governo: 1,3%

  • Investimentos: 0,9%

  • Exportações: 3,3%

  • Importação: 0,3%


Com a Selic estacionada em 15% ao ano — o maior nível em quase duas décadas —, o crédito ficou mais caro e o custo das dívidas aumentou, o que tende a reduzir a disposição das famílias para consumir.


Mesmo com o desemprego em patamar historicamente baixo, o Consumo das Famílias perdeu ritmo e avançou apenas 0,1% no terceiro trimestre frente aos três meses anteriores. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve avanço de 0,4%.


Em sentido oposto, o Consumo do Governo se recuperou e cresceu 1,3%, contribuindo para sustentar a demanda interna. Além disso, os investimentos também mudaram de direção e registraram alta de 0,9%, após a retração do trimestre anterior.

No setor externo, as Exportações ganharam força e avançaram 3,3%, enquanto as Importações voltaram ao campo positivo, com leve alta de 0,3%.


Exportações em alta

Apesar do tarifaço, as exportações surpreenderam positivamente no terceiro trimestre. A a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explica que o efeito foi concentrado em alguns setores, já que muitos exportadores conseguiram redirecionar mercados e manter o ritmo das vendas externas.


"A indústria extrativa é um exemplo — teve forte alta nas vendas externas neste trimestre, contribuindo diretamente para o crescimento da economia. No fim, o efeito negativo foi mais localizado e bem menor do que se projetava.”




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