Pavilhão da Agricultora Familiar na Fenadoce terá lançamento de novos produtos

Neste ano, 70 estandes reúnem agroindústrias de todo o Estado

Por Élida Lima

A Fenadoce, que começa amanhã em Pelotas, é mais uma oportunidade para produtores da Agricultura Familiar, que na edição de 2024, apesar dos transtornos pela enchente de maio, obtiveram um total de R$2,0 milhões com a comercialização de produtos das agroindústrias.

Realizado desde 2016, o espaço, que iniciou de forma acanhada, atualmente ocupa um pavilhão inteiro, onde são montados 70 estantes. Neste ano, a Emater, responsável pela seleção e organização dessas pequenas agroindústrias, recebeu um total de 130 inscrições.

Haverá algumas novidades para a 31° Fenadoce, como passa de pêssego e goiaba e a retomada de duas bebidas tradicionais da região que retornam ao mercado: a jurupinga, feita na Ilha dos Marinheiros, em Rio Grande, e a Cachaça da Quinta, do 5° Distrito de Canguçu.

Os visitantes da feira, que terão de amanhã, dia 16, até 3 de agosto para visitar a Fenadoce, também encontrarão no pavilhão da Agricultura Familiar os clássicos queijos, vinhos, salames e compotas.

Durante a edição desta segunda-feira, 14, no podcast SulRural, transmitido em rede pelas rádios Tupanci e Difusora, o extensionista da Emater, Renato Cougo, explicou que a participação de agroindústrias em feiras e eventos populares faz parte de um projeto do governo estadual iniciado em 2000, durante a Expointer daquele ano. Passados 25 anos, o projeto conta com centenas de pequenas empresas legalizadas, as quais contam com a assessoria da Emater no desenvolvimento e qualificação dos produtos.

A proprietária da La Beca, Camila Pizoni, de Cerrito, também esteve no estúdio da rádio Tupanci e falou sobre a empresa criada há quatro anos voltada a produção industrial de produtos com leite de ovinos. "É minha estreia na Fenadoce, mas estou confiante que nossos produtos, como o doce de leite e o queijo tipo Boursin, terão boa aceitação entre os visitantesda Feira", explicou a veterinária.