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Obra resgata transformação histórica do Porto de Pelotas em novo livro lançado na cidade

  • Foto do escritor: Rádio Tupanci
    Rádio Tupanci
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Obra "Porto Memória", de Guilherme Pinto de Almeida, destaca a dragagem de 1870 e a importância estratégica do terminal para o desenvolvimento fluvial do sul gaúcho

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Na última sexta-feira (14), foi lançado o segundo volume da obra Porto Memória, de autoria do arquiteto, urbanista e pesquisador Guilherme Pinto de Almeida. A publicação dá continuidade ao projeto iniciado em 2016 e tem como foco os processos que marcaram a consolidação do Porto de Pelotas como ponto estratégico no desenvolvimento fluvial do sul gaúcho.


O livro destaca a primeira grande dragagem da barra de Pelotas, realizada na década de 1870, ação que permitiu a navegação de embarcações de maior porte na Laguna dos Patos. A intervenção, considerada uma demanda histórica de charqueadores e comerciantes do século 19, possibilitou o crescimento da atividade portuária local e ampliou a capacidade de envio e recebimento de mercadorias.


O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, reforçou a importância da obra no reconhecimento histórico da região portuária de Pelotas.


¿Publicações como esta reforçam o valor estratégico da memória histórica na formação da identidade dos nossos portos. Ao destacar o protagonismo do terminal de Pelotas, o livro contribui para aprofundar o entendimento sobre o papel da navegação fluvial no desenvolvimento regional¿, afirmou Klinger.


Com apresentação do professor Eduardo Arriada, coordenação editorial de Duda Keiber, design e direção de arte de Valder Valeirão, design de Kim Valeirão, e fotografia de capa de Leandro Lopes, o segundo volume de Porto Memória oferece dados e informações inéditas. A obra também reúne uma pesquisa iconográfica composta por 32 imagens históricas anotadas.


O conteúdo busca demonstrar que o território portuário pelotense é um espaço vivo, marcado pela presença de pessoas e processos que moldaram a cidade. Segundo o autor, a obra articula memória e futuro ao transformar lembranças individuais em patrimônio coletivo.


Financiado pelo edital Fundo Social Sicredi 2025, o livro é uma realização da Associação Otroporto Indústria Criativa e integra as atividades da Biblioteca Otroporto por meio do Programa Cultura Viva ¿ Sedac RS.


Como parte da programação, a associação recebe durante esta semana seis turmas de escolas públicas da região para palestras educativas, ampliando o alcance formativo do projeto.

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