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Nova sede da APADPEL lida com insegurança após dois furtos em menos de uma semana

  • Foto do escritor: Rádio Tupanci
    Rádio Tupanci
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

Três portões foram levados em duas ações registradas por câmeras de segurança; a associação, que vive de doações, enfrenta prejuízo de mais de R$6 mil

Por Martha Cristina Melo

Imagem: Rotary Distrito 4680/Divulgação
Imagem: Rotary Distrito 4680/Divulgação

Inaugurada há menos de dois meses, a Associação de Pais de Pessoas com Síndrome de Down de Pelotas (APADPEL) enfrentou, na última semana, dois furtos. Nas ocasiões, três portões foram levados em duas ações criminosas, provocando um prejuízo de mais de R$6 mil à entidade que se mantém exclusivamente por meio de doações.


O primeiro furto ocorreu na madrugada do dia 30 de setembro, durante um temporal. Segundo a diretora da associação, Luana Braga, o suspeito invadiu o local pelos fundos, pulando a cerca e retirando dois portões. “Ele entrou por volta das 3h da manhã. Foi uma ação muito rápida, de poucos minutos. Na hora de jogar os portões para fora, acabou arrancando a cerca”, relatou em entrevista à Rádio Tupanci.


Dois dias depois, em 2 de outubro, quem a comunidade acredita ser o mesmo homem teria retornado à instituição, desta vez por um portão lateral. “Ele arrebentou novamente a cerca e levou o terceiro portão em cerca de três minutos”, contou Luana. As câmeras de segurança do local registraram as ações, e boletins de ocorrência foram feitos pela entidade.


A APADPEL, localizada em uma área residencial, já havia enfrentando pequenos furtos durante o período de obra — principalmente de fios e materiais elétricos —, mas esta foi a primeira vez que itens de grande valor foram levados. Mesmo com o sistema de alarme e as câmeras de segurança, o local foi alvo das ações criminosas. “A gente se sentia em segurança, porque tem alarme, câmera e cerca elétrica, mas, mesmo assim, conseguiram entrar”, comentou a diretora.


Os portões furtados faziam parte do conjunto de moradias independentes que a associação vinha montando para jovens com síndrome de Down, projeto que estava prestes a começar. “Esses portões fechavam o residencial, deixando o espaço com aparência de condomínio. Agora, ele ficou completamente aberto e não temos condições de repor no momento”, explicou.


Luana afirmou ainda que, embora os casos tenham sido registrados na polícia e as imagens entregues, o patrulhamento na região segue escasso. “A gente se sente desamparada. Fizemos o boletim, mas a polícia não vem até aqui. Disseram que o registro ajuda a aumentar as rondas, mas a gente quase não vê viatura passando”.


A associação, que atende pessoas com síndrome de Down e suas famílias, foi construída com doações da comunidade, do poder público e de instituições como o Rotary Club. A direção busca agora apoio para repor os portões e garantir a segurança do espaço.


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