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Ministério da Saúde lança programa para levar médicos a regiões carentes

  • Foto do escritor: Rádio Tupanci
    Rádio Tupanci
  • 24 de jul
  • 2 min de leitura

Com 1.778 vagas, "Agora Tem Especialistas" visa levar médicos a regiões com maior necessidade e combater a espera por consultas e cirurgias

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Sistema Único de Saúde (SUS) receberá um importante reforço com o lançamento, nesta quarta-feira (23), do programa "Agora Tem Especialistas" pelo Ministério da Saúde. A iniciativa busca não apenas expandir o número de médicos especialistas atuando em áreas de alta demanda no Brasil, mas também encurtar o tempo de espera por atendimentos especializados em todo o país. A pasta informou que o edital de seleção será divulgado nesta quinta-feira (24), e as inscrições estarão abertas de 28 de julho a 10 de agosto.


No total, serão oferecidas 1.778 vagas, sendo 635 delas com previsão de início das atividades em 15 de setembro. Os interessados poderão se inscrever na plataforma da Universidade Aberta do SUS. As vagas iniciais para especialistas são distribuídas regionalmente, com 239 para o Nordeste, 146 para o Norte, 168 para o Sudeste e 37 para o Sul, além de 1.143 vagas para formação de um cadastro de reserva. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 98 milhões até 2026.


A criação do programa, amparada pela Medida Provisória 1301/25, surge da urgente necessidade de uma distribuição mais equitativa de especialistas. Dados do Ministério da Saúde revelam que a maioria desses profissionais está concentrada em apenas três unidades da federação: Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. A desigualdade na oferta de serviços especializados pelo SUS tem gerado longas filas e dificuldades de acesso para milhões de brasileiros. O "Agora Tem Especialistas" focará em áreas cruciais como oncologia, cardiologia, ginecologia, saúde da mulher, crianças e adolescentes, anestesiologia e reabilitação.


Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o programa representa um passo crucial para "ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera da população por consultas, exames e cirurgias, acelerando o diagnóstico de doenças como o câncer". Padilha destacou que o plano também envolve a otimização das estruturas já existentes no SUS.


Além de preencher vagas em policlínicas e laboratórios especializados, os profissionais selecionados deverão dedicar quatro horas semanais a atividades educacionais, como mentorias, contribuindo para a qualificação contínua. Outro eixo do programa é a qualificação de novos especialistas por meio de residências, com a meta de formar cerca de 3 mil profissionais até 2028. O ministro também salientou a possibilidade de parcerias com entidades privadas e filantrópicas para que estas ofereçam consultas e exames a pacientes do SUS como forma de quitar dívidas com a União, e de planos de saúde ressarcirem o SUS com atendimentos.


*Com informações da Agência Brasil

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