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Mais uma perna humana é encontrada em Porto Alegre; polícia suspeita de relação com crime da mala na rodoviária

  • deborasaraivajv
  • 8 de set.
  • 2 min de leitura

A Polícia Civil acredita que a perna encontrada no Guaíba pode ser mais uma parte do mesmo corpo. A identificação está passando por perícia para confirmação oficial



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Na manhã de sábado, 6 de setembro, uma perna humana foi encontrada na areia da orla do Rio Guaíba, na zona sul de Porto Alegre. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga se o membro pertence à mesma vítima encontrada anteriormente em outros locais da capital .


Contexto e investigações


Na quarta-feira, 3 de setembro, o Instituto-Geral de Perícias do RS (IGP-RS) confirmou que os braços e pernas localizados no dia 13 de agosto em sacos de lixo na zona leste pertencem à mesma mulher cujo tronco foi encontrado dentro de uma mala no terminal rodoviário da cidade .


A Polícia Civil acredita que a perna encontrada no Guaíba pode ser mais uma parte do mesmo corpo. A identificação está passando por perícia para confirmação oficial .

O homem suspeito de envolvimento nesse crime já foi preso. Segundo as investigações, ele já havia sido condenado anteriormente por assassinar e concretar sua própria mãe em 2015.


Linha do tempo do crime:


13 de agosto de 2025

Braços e pernas da vítima encontrados em sacos de lixo na zona leste de Porto Alegre


1 de setembro

Tronco da mesma vítima encontrado dentro de uma mala no terminal rodoviário da cidade


3 de setembro

IGP-RS confirma que os restos mortais encontrados anteriormente são da mesma vítima


5 de setembro

Suspeito preso pelas autoridades


6 de setembro

Perna encontrada na orla do Guaíba; polícia investiga ligação com o caso.


O que a polícia já estabeleceu sobre a dinâmica


  • Depósito da mala: câmeras mostram um homem deixando a mala no dia 20 de agosto no guarda-volumes da rodoviária. O volume ficou no local por cerca de 12 dias, até ser aberto pela equipe do setor devido ao odor;

  • Planejamento e ocultação: o autor removeu as pontas dos dedos dos membros para dificultar a identificação e deixou a cabeça por último, estratégia que, segundo a polícia, visava retardar o reconhecimento da vítima;

  • Relacionamento e possível motivação: segundo a investigação, o suspeito mantinha relacionamento com a vítima e tentou usar os cartões dela. Comprovantes de transações entre ambos foram encontrados. A motivação financeira é apurada;

  • Apreensões: com o suspeito, os policiais apreenderam celulares e notebook material será periciado após pedidos judiciais de acesso aos dados;

  • Classificação do crime: a Polícia Civil trata o caso, neste momento, como feminicídio. Laudos complementares devem apontar a causa da morte quando houver reunião de todas as partes do corpo.


Próximos passos da investigação:


A cabeça da vítima ainda não foi localizada. Essa etapa é para permitir a identificação completa do corpo e contribuir para a definição precisa da causa da morte.

Além disso, os investigadores devem realizar perícia no celular da vítima e nos demais dispositivos eletrônicos apreendidos. O objetivo é confirmar se as mensagens enviadas em nome da vítima foram realmente redigidas por ela, além de rastrear possíveis movimentações financeiras e digitais que possam esclarecer o contexto do crime.


Fote: g1.rs

Foto: Eduardo Paganella/RBS TV

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