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Lula condena tarifaço americano e critica apoio interno em pronunciamento

  • Foto do escritor: Rádio Tupanci
    Rádio Tupanci
  • 17 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de jul.

Presidente classifica medida dos EUA como "chantagem inaceitável" e políticos apoiadores como "traidores da pátria"


Foto: Divulgação/Governo Federal
Foto: Divulgação/Governo Federal

Por Rafaela Stark


Em pronunciamento na noite desta quinta-feira, dia 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros como "chantagem inaceitável". Lula manifestou indignação com políticos brasileiros que apoiaram a medida do presidente norte-americano, Donald Trump, chamando-os de "verdadeiros traidores da pátria".


O presidente disse ter sido surpreendido pela carta de Trump, afirmando que houve mais de 10 reuniões com o governo dos EUA sobre o tema sem resposta. Segundo Lula, os Estados Unidos acumulam um superávit comercial robusto com o Brasil há mais de 15 anos.


Em resposta ao tarifaço, o governo federal está em reunião com representantes de setores produtivos, sociedade civil e sindicatos. Lula destacou uma "grande ação conjunta" em defesa do Brasil, reforçando a aposta em boas relações diplomáticas e comerciais com todos os países.


Lula também abordou a defesa da soberania brasileira em relação às plataformas

digitais estrangeiras, afirmando que nenhuma empresa está acima da lei no país. Ele citou a necessidade de proteger as famílias de golpes, fraudes, racismo e ataques à democracia nas redes.


O presidente também defendeu o Pix contra ataques de Trump, classificando-o como um "patrimônio do nosso povo" e um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo.


A tarifa de 50% anunciada por Donald Trump em 9 de julho, por meio do Truth Social, entrará em vigor a partir de 1º de agosto. A medida foi justificada com alegações de "caça às bruxas" contra Jair Bolsonaro e "ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres".


No dia 14 de julho, Lula assinou o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica, que pode servir como instrumento de retaliação às taxações. A lei cria um Comitê Interministerial para negociações e contramedidas econômicas. O vice-presidente Geraldo Alckmin coordenará as tratativas com o setor privado.

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