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Justiça condena primo e mais cinco envolvidos pela morte de enfermeira em Alegrete

  • luizfernandokopper
  • 2 de abr.
  • 2 min de leitura

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou Emerson da Silveira Leonardi, primo da vítima, e outras cinco pessoas pelo assassinato da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, ocorrido em 2023, em Alegrete, na Fronteira Oeste. As penas chegam a 45 anos de prisão e foram motivadas por uma disputa de herança familiar.


Priscila, que morava em Dublin, na Irlanda, foi ao Brasil para resolver pendências financeiras, mas foi sequestrada, espancada e estrangulada. O corpo foi localizado em uma área próxima ao Rio Ibirapuitã.


Todos os réus foram condenados por extorsão qualificada pela morte. Everton Siqueira Mayer e Alex Sandro Ribeiro também receberam penas por ocultação de cadáver. Além deles, foram sentenciados:


  • Emerson da Silveira Leonardi – apontado como mandante do crime.

  • Everton Siqueira Mayer – teria contratado os criminosos, sequestrado e ocultado o corpo da vítima.

  • Gilmar Vargas Jaques – teria participado do planejamento e dirigido o veículo do sequestro.

  • Paulo Cezar Guedes – teria ocultado o veículo usado no crime.

  • Alex Sandro Ribeiro – responsável pela vigilância do cativeiro.


Um sexto réu, que colaborou com as investigações, foi condenado a 30 anos de prisão. Todos os réus, exceto o colaborador, tiveram as prisões mantidas. Ainda cabe recurso.


Disputa pela herança e motivação do crime


A Justiça apontou que Emerson desejava os bens da família, incluindo um campo herdado após a morte do pai de Priscila, em 2020. Segundo as investigações, ele tinha uma dívida com a prima e não teria honrado um acordo financeiro.


Em 2023, após tentativas judiciais de cobrança, Priscila retornou ao Brasil. Poucos dias depois, desapareceu ao sair da casa do primo. O corpo foi encontrado em julho, e a perícia confirmou estrangulamento e espancamento como causas da morte.


Até o momento, as defesas dos condenados não se manifestaram sobre a decisão judicial.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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