top of page

Independentemente de negociador dos EUA, Haddad vê saldo positivo para o Brasil

  • Foto do escritor: Rádio Tupanci
    Rádio Tupanci
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

O ministro está está otimista em relação às tratativas com os EUA sobre o tarifaço


Por Marina Zeni

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em participação no programa “Bom dia, Ministro”, da EBC, nesta terça-feira (7), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo não vai mudar a estratégia sobre como lidar com os Estados Unidos porque, para ele, o atual método está funcionando. Ele ainda afirmou que está otimista nas tratativas com o país sobre o tarifaço, e confirma que esses fatores independem de quem seja o interlocutor indicado pelo presidente norte-americano. 


Trump indicou Marco Rubio, secretário de Estado americano, para continuar as conversas com o Brasil, considerado por ter uma inclinação mais “ideológica”. Haddad afirmou que a diplomacia brasileira – que classificou como “melhor do mundo” – saberá conduzir as tratativas de forma eficiente. 


Ele ainda disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca uma reaproximação com os EUA de caráter não ideológica. “Nós não vamos mudar a estratégia porque a estratégia, na minha opinião, tem dado certo”, disse. E completou: “Estamos tão confiantes nos nossos argumentos, que eles vão fazer valer, através da nossa diplomacia”. 


Na mesma entrevista, Haddad afirmou acreditar que as relações com os EUA melhorarão com a proximidade entre Lula e Trump. Nesta segunda-feira (6), os dois conversaram por telefone durante cerca de meia-hora, acompanhados do vice-presidente Geraldo Alckmin, do assessor especial Celso Amorim e dos ministros Fernando Haddad, Mauro Vieira e Sidônio Palmeira. 


Haddad confirma que a tensão pode diminuir e abrir espaço para uma conversa franca. Lembrou que os Estados Unidos também sofre com o tarifaço, já que produtos brasileiros, como café e carne, estão mais caros no país. “Eles estão notando que as medidas mais prejudicam do que favorecem os EUA”, declarou o ministro da Fazenda.


Comentários


bottom of page