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General Braga Netto é preso pela PF no Rio de Janeiro por envolvimento em suposto plano de golpe de Estado

A Polícia Federal (PF) prendeu neste sábado (14), em Copacabana, no Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. A prisão preventiva foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com aval do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e visa impedir a reiteração de ações ilícitas.


Braga Netto é alvo de inquérito que investiga um suposto plano golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro deste ano. Além da prisão, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do general. Após a prisão, ele foi entregue ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.


De acordo com a investigação da PF, Braga Netto está no centro de uma trama golpista que incluía pressão sobre os comandantes do Exército e da Aeronáutica para aderirem ao plano de abolição do Estado Democrático de Direito. O relatório da PF aponta que o general teria coordenado ataques digitais contra militares que se recusaram a participar do golpe, além de organizar uma reunião em sua residência para discutir o planejamento de ações clandestinas, incluindo o sequestro e execução de figuras como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o então presidente eleito Lula.


O inquérito também revela que o grupo pretendia criar um gabinete militar vinculado à Presidência da República, liderado por Braga Netto e pelo general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A Polícia Federal considera que há provas robustas que indicam a participação ativa de Braga Netto nas tentativas de subversão da ordem democrática.


A operação deste sábado integra o inquérito que já resultou no indiciamento de Bolsonaro, Braga Netto e outras 38 pessoas, acusadas de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro e em planos para obstruir as investigações em andamento.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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