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Fraudes no Pix causam prejuízo recorde de R$ 4,9 bilhões em 2024 e crescem 70% em relação ao ano anterior

  • luizfernandokopper
  • 22 de abr.
  • 1 min de leitura

As fraudes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos Pix provocaram um prejuízo de R$ 4,941 bilhões no acumulado de 2024, segundo dados do Banco Central obtidos pelo Broadcast por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O montante representa um aumento de 70% em comparação com os R$ 2,911 bilhões registrados em 2023.


Os dados referem-se às devoluções de valores solicitadas por usuários e instituições financeiras após a constatação de fraude, mas que não puderam ser efetivadas. Entre os motivos para a não devolução dos valores estão o encerramento da conta do recebedor ou a ausência de saldo suficiente. Ao todo, 3,452 milhões de solicitações de devolução foram rejeitadas somente em 2024.


O Banco Central foi procurado para comentar o crescimento expressivo das perdas, mas não respondeu até a publicação da reportagem.


As notificações de fraude no Pix têm registrado alta significativa. Em 2024, a média mensal ultrapassou 390 mil registros, quase o dobro da média de 216 mil casos por mês verificada no ano anterior. Somente em janeiro deste ano, último mês com dados disponíveis, 324.752 notificações foram analisadas e consideradas procedentes pelas instituições financeiras.


Lançado em 2020, o Pix revolucionou a forma de realizar transações no Brasil, mas também abriu espaço para novas modalidades de golpes e fraudes digitais. Especialistas alertam para a necessidade de reforçar os mecanismos de segurança e ampliar campanhas de conscientização para os usuários.


A escalada das fraudes levanta preocupação sobre a eficácia das medidas de proteção atualmente adotadas e reacende o debate sobre a responsabilidade das instituições financeiras em casos de prejuízo decorrente de crimes eletrônicos.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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