Filme com participação de alunos de teatro do Colégio Pelotense é selecionado para o Festival de Cinema de Gramado

Filme com elenco de alunos pelotenses é selecionado para o Festival de Cinema de Gramado e destaca a importância da arte nas escolas públicas

Imagem: Divulgação

O filme “Passaporte Memória”, do diretor Décio Antunes da empresa Atama Filmes, de Porto Alegre, foi aprovado para o 53º Festival de Cinema de Gramado. A gravação da obra ocorreu em 2023, em Pelotas, e será exposta no Festival dia 22 de agosto, às 14 horas.

No longa-metragem, 12 alunos do Teatro dos Gatos Pelados, do Colégio Municipal Pelotense e 3 professores do projeto foram convidados para fazer parte do elenco. Além disso, o estudante Gabriel Ferreira atuou como o protagonista no filme em sua versão juvenil, que, na fase adulta, foi interpretado por Stephane Brodt, ator francês. A escola também foi cenário de diversas cenas da obra.

De acordo com o coordenador do Teatro dos Gatos Pelados, Joaquim Dias, saber da aprovação causa um sentimento alegre e surpreendente para o grupo. Ainda segundo Joaquim, o feito significa que um projeto de teatro feito com seriedade, feito com muito realismo, com muita prudência e tentando fazer o melhor que é possível, chega a grandes resultados. “Por mais que não seja um mérito isolado da escola, e o merecimento maior é da produtora do filme, [a aprovação] se torna uma surpresa extremamente significativa porque ajuda a fortalecer o Teatro dos Gatos Pelados como um projeto fundamental de teatro em escolas”, afirma o coordenador.

Conforme Gabriel Ferreira, a oportunidade como protagonista também foi muito importante. “Por mais que eu tenho ficado muito feliz, muito grato pela escolha, eles precisavam de um perfil e graças a deus eu tinha esse perfil.”, comenta. O ator também reforça a relevância da conquista para a educação nas escolas e o estímulo ao desenvolvimento cognitivo dos cidadãos. “É importante bater nessa tecla de divulgar isso para mostrar até para outros colégios públicos como é importante incentivar. É importante a gente lembrar que as crianças não têm que fazer essas coisas ou seguir esse ramo, mas, sim, passar por isso [incentivo], vivenciar isso”, disse o estudante.