top of page

Duas éguas são carneadas nas Três Vendas em Pelotas

  • Foto do escritor: Jean Pierre Knepper
    Jean Pierre Knepper
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (17), no bairro Três Vendas


Por Redação JTR

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um caso de furto abigeato foi registrado, na madrugada desta segunda-feira (17), no bairro Três Vendas, em Pelotas. Duas éguas foram carneadas em uma área de três hectares pertencente ao tratador Ronaldo da Silva, que aluga o espaço e cuida dos equinos na avenida 25 de Julho.


Um dos animais, da raça Bretão, tinha cinco anos de idade e estava prenha. A outra, da raça Crioula, estava com oito anos. De acordo com o boletim de ocorrência, os abigeatários cortaram o arame da cerca para entrar na propriedade. O crime foi percebido pela manhã, durante a verificação do campo onde os animais estavam.

Não foram deixados vestígios no local, bem como nenhuma ferramenta utilizada no crime foi encontrada. As éguas foram carneadas e deixadas no campo.


A 3ª Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab) de Camaquã investiga o caso.


Criadores cobram ações

Segundo o administrador de empresas Marco Dutra, de 55 anos, proprietário de um dos animais abatidos, a situação é recorrente e que as autoridades não têm adotado medidas eficazes para reduzir as mortes. Ele afirma ser possível visualizar dezenas de carcaças ao longo da barragem Santa Bárbara e também no Parque de Rodeios Morada do Sol.


“Junto ou próximo ao viaduto da [avenida] 25 de Julho há muitas outras dezenas de ossadas, e pergunto: cadê as providências e o que resta para nós, os criadores, que dispomos mensalmente de valores para que os bichos tenham todo o conforto e carinho? Esperar?”, questiona.

Dutra relata que nos casos desta madrugada, os criminosos deixaram ao menos 400 quilos de carne para trás.

“Já buscamos tanto as autoridades quanto a visibilidade que a imprensa pode dar, na esperança de que essa verdadeira bagunça não continue. É o que nos resta fazer, pois aqui nessa região isso se tornou comum”, critica.

Comentários


bottom of page