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Crise do ovo nos EUA abre espaço para exportação brasileira e aumenta volume enviado em fevereiro

  • luizfernandokopper
  • 17 de mar.
  • 1 min de leitura

A crise do ovo nos Estados Unidos, agravada pela influenza aviária, gerou um aumento expressivo nas exportações brasileiras da proteína. Em fevereiro, o Brasil quase dobrou o volume exportado para os norte-americanos, com um total de 503 toneladas embarcadas, o que representa uma alta de 93,4% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).


A necessidade urgente dos Estados Unidos de repor o produto no mercado interno fez com que o Brasil alcançasse um recorde histórico no volume exportado. Para José Eduardo dos Santos, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), o país tem sido uma alternativa crucial para os Estados Unidos neste momento de crise: “O Brasil tem sido, digamos assim, a salvação, a alternativa para países como os Estados Unidos, que têm problemas sérios de influenza aviária”.


No entanto, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, fez uma ponderação sobre o impacto das exportações brasileiras. Ele ressaltou que as exportações de ovos para os EUA representam menos de 1% do total produzido no Brasil, e alertou que esse é um cenário provisório. “Os Estados Unidos são um potencial produtor, consumidor e exportador. São fatores sazonais. Em uma hora, terão uma solução”, afirmou Santin.


Esse aumento nas exportações é um reflexo da alta demanda externa, mas, segundo os especialistas, é importante considerar que a situação deve se estabilizar assim que os Estados Unidos resolverem os problemas internos com a produção de ovos.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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