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CNE define regras para uso de celulares em escolas; dispositivos só poderão ser usados com fins pedagógicos

  • luizfernandokopper
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura
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O Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou, nesta segunda-feira (24), uma resolução com diretrizes para o uso de celulares e dispositivos digitais em salas de aula no ensino fundamental e médio. A norma autoriza o uso dos aparelhos apenas para fins pedagógicos, com a mediação de profissionais da educação, e proíbe sua utilização para outros propósitos, inclusive nos intervalos e fora das salas.


Cada escola poderá estabelecer regras sobre o porte dos dispositivos e a forma como serão armazenados durante as aulas. A orientação do CNE é que haja uma progressão gradual do uso, respeitando o desenvolvimento da autonomia dos estudantes.


A resolução faz parte da Estratégia Nacional Escolas Conectadas (Enec), iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que visa promover a educação digital e incentivar o uso estratégico da tecnologia para melhorar o ensino e a aprendizagem. Segundo o CNE, a medida também busca garantir a proteção da saúde mental, física e psíquica dos estudantes.


A decisão prevê exceções para estudantes que necessitem de dispositivos como ferramenta de acessibilidade. Já na educação infantil, o uso de telas e aparelhos digitais não é recomendado, sendo permitido apenas em casos excepcionais, sempre com a mediação de um professor.


No início deste mês, o governo federal lançou o guia "Crianças, Adolescentes e Telas", que orienta escolas e famílias sobre o uso equilibrado de dispositivos digitais, destacando os impactos na saúde e no desenvolvimento das crianças.


A resolução determina que as redes de ensino devem organizar capacitações para professores e demais profissionais da educação, assegurando que o uso pedagógico da tecnologia seja eficiente e alinhado às novas diretrizes. Além disso, as escolas devem adotar medidas preventivas para identificar sinais de sofrimento emocional entre os estudantes, promovendo um ambiente acolhedor e de apoio à saúde mental.


A nova norma reforça a importância de um equilíbrio entre a inclusão digital e a preservação do bem-estar dos alunos, colocando a mediação dos professores como fator essencial para o uso educativo dos dispositivos eletrônicos no ambiente escolar.


Com informações: Jornalista Fernando Kopper

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