Centro de Pelotas recebe novo Ponto de Apoio para o combate da dengue diante aumento de casos
- Rádio Tupanci
- há 3 dias
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Três casos foram registrados na última semana, passando a 52 ocorrências confirmadas no município

Para enfrentar o quadro de aumento de casos de dengue no município, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) implementou um Ponto de Apoio na zona central, principal região afetada. Três novos casos foram registrados na última semana, após 15 dias de estabilidade.
O Ponto de Apoio é um local onde os agentes de combates a endemias se reúnem, programam rotas diárias de trabalho e organizam saídas de equipes para identificar e eliminar focos de Aedes Aegypti. O novo ponto está localizado na sede da Secretaria de Saúde. A SMS orienta os pelotenses a receber os agentes, permitir as vistorias e acolher as informações sobre as maneiras de impedir qualquer formação de novos focos.
Cenário da dengue em Pelotas
Pelotas conta com 52 ocorrências confirmadas, sendo que 35 ocorreram na cidade, e 17 em pessoas que viajaram para outras localidades e retornaram já infectadas. De acordo com o boletim do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, 476 notificações foram expedidas neste ano em Pelotas. Não houveram hospitalizações, nem óbitos pela doença.
Registros de focos identificados nos bairros dos últimos sete dias:
Fragata: 623
Trẽs Vendas: 344
Centro: 156
Areal: 137
Barragem: 85
Laranjal: 54
Transmissão pelo Aedes Aegypti
A dengue é transmitida pela picada de um mosquito infectado e pode atingir todas as faixas etárias. Os sintomas incluem febre, forte dor de cabeça, dor retro-ocular, dor muscular, dor nas articulações e irritação na pele. Não existe um medicamento específico para o tratamento.
O Aedes Aegypti apresenta um maior risco de transmissão de arbovírus nas Américas, e está presente em quase todos os países do hemisfério sul. É um mosquito doméstico, que vive dentro e perto das residências e se reproduz em qualquer recipiente que contenha água parada.
Pode completar seu ciclo de vida entre 7 a 10 dias, vivendo geralmente de 4 a 6 semanas. A fêmea é responsável pela transmissão de doenças, pois necessita do sangue humano para desenvolver os ovos e para seu próprio metabolismo. O mosquito é mais ativo entre o início da manhã e ao anoitecer, sendo esse o período com maior risco para picadas.
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